3 Erros Comuns no Marketing para Empresas de Life Sciences
(E Como Resolvê-los)
A sua empresa de ciências da vida está a lutar para ter impacto num mercado competitivo? Os seus esforços de marketing estão a falhar, apesar das inovações revolucionárias que traz para a mesa? Poderá estar a tropeçar, sem saber, em armadilhas comuns que muitas empresas enfrentam.
Num setor em constante evolução como o das ciências da vida, diferenciar-se não é tarefa fácil. As exigências regulatórias, os públicos diversos e as tecnologias emergentes tornam este mercado altamente complexo. Saber o que não fazer em termos de estratégia de marketing é tão importante quanto saber o que fazer.
Com 15 anos de experiência nos setores de Life Science e Biotecnologia, identificámos erros recorrentes que resultam em recursos desperdiçados e oportunidades perdidas.
Se quer promover eficazmente os seus produtos ou serviços científicos, precisa de uma estratégia de marketing bem planeada. Mas também precisa de aprender com os erros de outros.
Desde negligenciar o seu público-alvo até falhar na transformação digital, estas armadilhas podem travar o seu progresso.
Neste artigo, vamos explorar os três erros de marketing mais comuns cometidos pelas empresas do sector das ciências da vida. Ofereceremos também soluções práticas para o ajudar a evitar estes erros. Desta forma, a sua mensagem será melhor recebida e conduzirá a um verdadeiro sucesso.
1/ Comunicar Mal com Audiências Diversificadas
Um erro recorrente é quando as empresas de Life Science comunicam como cientistas, não como profissionais de marketing. Muitas marcas com soluções biotecnológicas avançadas têm dificuldade em simplificar as suas mensagens para diferentes audiências: investigadores, profissionais de saúde e decisores de negócio.
Manter o rigor científico é essencial, mas deve ser equilibrado com uma comunicação clara, envolvente e adaptada ao público-alvo.
Ao não ajustarem as suas mensagens, estas empresas arriscam-se a afastar as pessoas que mais precisam de compreender os seus produtos. Vejamos porque é que este erro é prejudicial. Afeta a autoridade da sua marca, mas também a forma como o público compreende os avanços científicos que querem promover.
É comum que as empresas de biotech comuniquem apenas com investigadores ou especialistas, usando linguagem técnica que afasta investidores, profissionais de saúde ou agências reguladoras. Por exemplo, uma empresa que desenvolve uma terapia genética baseada em CRISPR pode focar-se demasiado na explicação científica e esquecer-se de demonstrar a aplicação prática nos cuidados aos doentes e os seus benefícios a longo prazo para os sistemas de saúde.
Durante os nossos 15 anos de trabalho com empresas de ciências da vida e marketing para o setor da biotecnologia, descobrimos que a maioria dos seus websites:
1/ Apresentam muito texto, apenas incluem pormenores científicos sobre produtos ou serviços. Muitas vezes, ignoram os problemas e necessidades dos clientes.
2/ Não têm elementos de otimização básica da conversão. Isto dificulta a captação de contatos. Também perdem oportunidades de fazer o acompanhamento com o email marketing.
A sua lista de tarefas:
Defina personas: Uma buyer persona é uma imagem clara do seu cliente ideal. Sem ela, os seus esforços de comunicação podem falhar.
Para saber mais sobre este assunto, leia este artigo. Como é que se cria conteúdo se não se sabe para quem escrever?
Adapte o conteúdo a diferentes audiências. Isto ajudá-lo-á a envolver-se melhor e a certificar-se de que as mensagens principais são transmitidas a vários grupos. Estes grupos incluem investigadores, profissionais de saúde, decisores de negócio e doentes.
Simplifique: simplificar informações científicas complexas, tornando-as mais acessíveis a públicos não especializados, promovendo assim um maior interesse e sensibilização.
Identifique as "dores": abordar as necessidades e interesses específicos de cada público. Isto irá criar confiança e credibilidade, posicionando a sua empresa de ciências da vida como uma fonte fiável de informação.
Segmente as mensagens: A utilização de diferentes estratégias de conteúdo para vários públicos pode aumentar a eficácia do marketing. Isto conduz a uma melhor visibilidade da marca e a uma maior vantagem competitiva no setor das ciências da vida.
Crie uma ótima experiência de navegação. Ajude os utilizadores a navegar facilmente no seu site. Utilize CTAs claros e automatize o acompanhamento das mensagens de email. Isto irá aumentar os seus resultados de geração de leads.
2/ Lançar Campanhas Sem Preparar os Ativos Digitais
Vai lançar uma campanha de divulgação para a sua empresa de ciências da vida? Tem a certeza de que está preparado?
Muitas empresas iniciam campanhas de publicidade, lançamentos de produto ou ações de relações públicas sem antes assegurarem que os seus ativos digitais estão prontos. Isto inclui website, redes sociais, e-mail marketing e formulários de captação.
Esta preparação é importante para gerir eficazmente com o interesse recebido. O resultado é geralmente uma enorme quantidade de oportunidades perdidas.
Imagine uma empresa biotech a lançar uma campanha para promover uma nova terapia com anticorpos monoclonais. Mas não tem um site funcional com informação clara. Um parceiro ou cliente em potencial perde rapidamente o interesse.
Resumindo, organize a "casa" antes de convidar os seus "convidados".
Preparar um funil de marketing robusto é uma das bases de uma campanha eficaz.
As empresas de ciências da vida não devem apressar-se em campanhas sem um plano. Dedique tempo a preparar os seus funis. Esta preparação ajuda a garantir as melhores hipóteses de sucesso.
Compreender as partes-chave de um funil de marketing pode melhorar os seus esforços de divulgação. Isto pode ajudá-lo a construir relações duradouras e tornar a sua empresa uma autoridade confiável no setor.
É por isso que preparar o seu funil de marketing é essencial antes de iniciar as suas campanhas de divulgação.
A sua lista de tarefas:
Estabeleça objetivos claros e mensuráveis para a sua campanha para definir o que é o sucesso
Implemente chamadas à ação (CTA) claros e convincentes que orientem os visitantes para se inscreverem ou fazerem consultas.
Crie landing pages específicas para cada campanha, de forma a captar leads eficazmente e apresentar ofertas relevantes.
Ofereça conteúdos de valor, como ebooks, webinars ou newsletters, em troca das informações de contacto do visitante para aumentar o envolvimento.
Implemente automações de email para nutrir leads através de conteúdos de valor ao longo da jornada de compra.
3/ Concentrar-se Demasiado na Criação de Conteúdo e Negligenciar a Distribuição
Alguma vez refletiu sobre o conhecimento e investigação extraordinários desenvolvidos pelas empresas de Life Sciences? Sempre me surpreendeu como muitos desses conteúdos de elevada qualidade passam despercebidos.
E se a chave para maximizar o impacto desta informação valiosa não estiver na criação, mas na distribuição?
Num setor em constante transformação como o das ciências da vida, as empresas produzem múltiplos tipos de conteúdo. Estes incluem artigos científicos, publicações em blog, estudos de caso e vídeos cativantes.
Muitas organizações têm especialistas que criam material de alta qualidade. No entanto, frequentemente ficam presos num ciclo de criação. Não beneficiam de uma distribuição eficaz. Isto leva a esforços desperdiçados e oportunidades perdidas de estabelecer ligação com públicos que poderiam realmente beneficiar das suas perspetivas.
Por exemplo, se publicar um relatório importante sobre uma nova terapia biológica, este pode passar despercebido. Sem um bom plano para o partilhar, potenciais parceiros, investidores, decisores e a comunidade científica podem não o encontrar.
Criar excelente conteúdo é apenas metade da batalha; fazer com que esse conteúdo chegue às mãos das pessoas certas é onde reside o verdadeiro desafio.
O seu plano de marketing precisa de aplicar a regra dos 80/20. Deve gastar 20% do seu tempo à criação de conteúdo. Os outros 80% devem ser dedicados à partilha do seu conteúdo. Utilize SEO, email marketing, redes sociais e YouTube para ajudar nisto.
Aqui estão algumas estratégias que a sua equipa de marketing pode utilizar para tirar o máximo partido do seu conteúdo. Isto ajudará a destacar a sua importante investigação e perspetivas e a alcançar as pessoas que delas necessitam.
A sua lista de tarefas:
Utilize as plataformas das redes sociais para partilhar conteúdo, interagir com o público e aproveitar a publicidade paga para um alcance mais amplo.
Elabore um plano de distribuição de conteúdo trabalhando com outros websites ou blogs. Partilhe ou republique o seu conteúdo para aumentar a visibilidade.
Melhore o seu site para SEO para aumentar o tráfego orgânico. Certifique-se de que o seu conteúdo é fácil de encontrar pelos motores de busca e pelos utilizadores.
Implemente campanhas de email marketing para distribuir conteúdo diretamente aos subscritores, permitindo mensagens direcionadas e maior envolvimento do público.
Conclusão:
Compreendemos que estas estratégias necessitam de algum tempo e esforço. No entanto, são fundamentais se o seu objetivo é implementar uma campanha eficiente de geração de leads.
Uma estratégia de marketing forte é importante. Ajuda a impulsionar as vendas e acelera a descoberta científica. Também melhora a saúde global.
Ao evitar erros comuns e melhorar os seus ativos digitais, pode promover melhor o seu negócio de ciências da vida. Desta forma, as suas inovações terão um impacto real.
A nossa dedicada equipa de consultores de marketing de ciências da vida conhece os detalhes da sua área. Estamos empenhados em ajudá-lo a alcançar resultados que farão avançar o seu negócio.
Contacte-nos hoje para discutir como a nossa agência de marketing digital de ciências da vida pode melhorar as suas estratégias de negócio. Podemos ajudá-lo a alcançar novos patamares!
A Magma Science é uma agência de marketing de ciências da vida que trabalha com empresas de todo o mundo em inglês, espanhol, português e francês.